A cirurgia robótica representa uma revolução no campo cirúrgico, proporcionando avanços significativos em termos de precisão, segurança e recuperação dos pacientes. Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento expressivo nessa modalidade, com a chegada de novas plataformas robóticas e a entrada de novas empresas no mercado.
Introduzida no Brasil há cerca de 15 anos, a cirurgia robótica tem se expandido de forma acelerada. Recentemente, a incorporação de mais dois novos robôs ao mercado nacional impulsionou um aumento de mais de 400% no número de procedimentos realizados. Essa expansão não apenas demonstra a confiança na tecnologia, mas também aponta para um futuro onde a cirurgia robótica se tornará cada vez mais acessível aos pacientes.
Um dos principais fatores que devem contribuir para essa maior acessibilidade é a concorrência no mercado, resultante da chegada de novas plataformas. Embora a cirurgia robótica ainda não esteja inclusa no rol de procedimentos cobertos pelos planos de saúde, a expectativa é de que a ampliação do mercado ajude a reduzir os custos associados.
É importante destacar que, apesar da alta tecnologia envolvida, a cirurgia robótica não dispensa a habilidade humana. O sucesso do procedimento depende da capacitação e treinamento do cirurgião, que controla os braços robóticos a partir de uma mesa de controle, chamada console, posicionada ao lado do paciente. Dessa forma, o cirurgião utiliza a tecnologia para realizar intervenções com uma precisão superior.
Na área da urologia, a cirurgia robótica tem se mostrado especialmente benéfica. Entre as principais vantagens estão o aumento da precisão cirúrgica, a redução do risco de complicações e sequelas, além de proporcionar uma recuperação mais rápida, permitindo que o paciente retorne às suas atividades cotidianas em menos tempo.
Esses avanços tecnológicos colocam o Brasil em uma posição de destaque na adoção de práticas cirúrgicas modernas, trazendo benefícios tangíveis aos pacientes e oferecendo novas perspectivas para o futuro da medicina no país.
Fonte: O Estado de São Paulo
